Professor Flávio Lunardi - (29/05/2020)
Mas, quem é Sylvia Orthof?
Agora, vamos à leitura clicando na imagem:
Veja algumas ilustrações do livro:
Com a chegada da Covide-19, nossa casa, nossa escola e nossa vida também se transformaram assim como houve “mudanças no galinheiro” que mudaram “as coisas por inteiro”. Assim, podemos fazer uma releitura dessa história à luz da pandemia. Gaúchos, segundo uma reportagem do Correio do Povo, de 24 de 05 de 2020, e que estão morando no exterior falaram sobre as mudanças pelas quais passaram. Leia alguns depoimentos:
Assim, qual é tarefa que você vai realizar?
Você vai escrever um pequeno texto, escolhendo uma das opções:
a)Escrever uma história de ficção, que se passa numa creche , após a abertura da instituição, neste período de coronavírus;
b) Escrever um relato pessoal, contanto sua experiência de vida e as mudanças que ocorreram no seu cotidiano.
Você pode enviar para o seguinte e-mail: flaviolunardi@uol.com.br
Bom trabalho e não se esqueçam de se cuidar!
Vamos sempre em busca de SOL:
PORTUGUÊS - (12/05/2020)
Queridxs alunxs, após lerem a entrevista com o filósofo Slavoj Zizek, no link abaixo, reflete sobre a discussão oferecida e responde as questões abaixo:
1. Zizek defende que os cidadãos devemos requerer dos governos maior controle para possibilitar que os laços da comunidade sejam fortalecidos. De que maneira tu acreditas que isso possa acontecer, para além do que o entrevistado aponta como acontecimentos fundamentais?
2. O autor defende que o momento atual da pandemia é essencialmente político. Que argumentos ele usa para defender esse ponto de vista? Tu concordas? Por quê?
3. De que forma tu acreditas que a solidariedade, local e global, pode ser fortalecida a partir de agora?
Um grande abraço a todos e boa reflexão!
Prof. Dr. Augusto
ATIVIDADE PARA AS TURMAS 23,411,412,431,432,441
PROFESSORA CLÁUDIA PATRÍCIA
Texto de informação: é o texto que tem como objetivo primeiro informar o leitor sobre determinado assunto.
Leia o texto em anexo e responda:
1) Qual é o objetivo principal do texto?
2) Qual a função da palavra "você" que aparece no subtítulo?
3) As frases do texto são bastante curtas. Para o objetivo do texto, isso é uma qualidade? Por quê?
4) O texto é puramente informativo, ou em algum momento expressa uma opinião?
5) Por que o texto transcreve diretamente a fala da atleta Shirly Gabay?
6) Escreva um texto de 3 ou 4 parágrafos dando informações ao leitor sobre um esporte qualquer. Você pode inventar um novo esporte! Não esqueça do título.
Atividades para as turmas 23, 411,412,431, 432 e 441 da Professora Cláudia Patrícia
Olá, alunos queridos! Saudades. Esta atividade tem como base o que conversamos em nossas aulas sobre variedade linguística.
Proposta de produção textual: escolha três itens das sugestões abaixo. Observe que cada tipo de texto exigirá uma linguagem diferente:
1. Escolha um dos signos do zodíaco e escreva o horóscopo do mês para uma revista.
2. Faça uma definição de escola, parodiando a linguagem dos dicionários.
3. Notícia de jornal, de primeira página: demissão do ministro Fulano.
4. Faça um texto publicitário sobre um produto qualquer.
5. Escreva um bilhete para alguém.
6. Escreva um pequeno manual de instruções, explicando como instalar um eletrodoméstico.
Um abraço.
Atividade para todas as turmas de Língua Portuguesa,(23, 411,412,431,432,441) com a professora Cláudia Patrícia
Queridos alunos, nos mesmos moldes da atividade anteriormente postada aqui. Cuidem-se e fiquem bem.
EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO:
Leia o texto abaixo e caracterize o ambiente, personagens, intriga e desfecho da narrativa
Brinquedos incendiados
Brinquedos incendiados
Uma noite houve um incêndio num bazar. E no fogo total desapareceram consumidos os seus brinquedos. Nós, crianças, conhecíamos aqueles brinquedos um por um, de tanto mirá-los nos mostruários – uns, pendentes de longos barbantes; outros, apenas entrevistos em suas caixas. Ah! Maravilhosas bonecas louras, de chapéus de seda! Pianos cujos sons cheiravam a metal e verniz! Carneirinhos lanudos, de guizo ao pescoço! Piões zumbidores! – e uns bondes com algumas letras escritas ao contrário, coisa que muito nos seduzia – filhotes que éramos, então, de M. Jordain, fazendo a nossa poesia concreta antes do tempo. Às vezes, num aniversário, ou pelo Natal, conseguíamos receber de presente alguns bonequinhos de celuloide, modestos cavalinhos de lata, bolas de gude, barquinhos sem possibilidade de navegação... – pois aquelas admiráveis bonecas de seda e filó, aqueles batalhões completos de soldados de chumbo, aquelas casas de madeira com portas e janelas, isso não chegávamos a imaginar sequer para onde iria. Amávamos os brinquedos sem esperança nem inveja, sabendo que jamais chegariam às nossas mãos, possuindo-os apenas em sonho, como se para isso, apenas, tivessem sido feitos.
Assim, o bando que passava, de casa para a escola e da escola para casa, parava longo tempo a contemplar aqueles brinquedos e lia aqueles nítidos preços, com seus cifrões e zeros, sem muita noção do valor – porque nós, crianças, de bolsos vazios, como namorados antigos, éramos só renúncia e amor. Bastava-nos levar na memória aquelas imagens e deixar cravadas nelas, como setas, os nossos olhos.
Ora, uma noite, correu a notícia de que o bazar incendiara. E foi uma espécie de festa fantástica. O fogo ia muito alto, o céu ficava todo rubro, voavam chispas e labaredas pelo bairro todo. As crianças queriam ver o incêndio de perto, não se contentavam com portas e janelas, fugiam para a rua, onde brilhavam bombeiros entre jorros d’água. A elas não interessavam nada peças de pano, cetins, cretones, cobertores, que os adultos lamentavam. Sofriam pelos cavalinhos e bonecas, os trens e palhaços, fechados, sufocados em suas grandes caixas. Brinquedos que jamais teriam possuído, sonhos apenas da infância, amor platônico.
O incêndio, porém, levou tudo. O bazar ficou sendo um fumoso galpão de cinzas.
Felizmente, ninguém tinha morrido – diziam em redor. Como não tinha morrido ninguém? , pensavam as crianças. Tinha morrido o mundo e, dentro dele, os olhos amorosos das crianças, ali deixados.
E começávamos a pressentir que viriam outros incêndios. Em outras idades. De outros brinquedos. Até que um dia também desaparecêssemos sem socorro, nós brinquedos que somos, talvez de anjos distantes!
(Cecília Meireles)
Atividade para todas as turmas de Língua Portuguesa,(23, 411,412,431,432,441) com a professora Cláudia Patrícia
Queridos alunos, segue abaixo, atividade para exercício e aproveitamento da leitura, neste momento pelo qual passamos, buscando nos adaptar. Além disso, indico alguns perfis de Instagram que sigo, a quem possa interessar. Neles, encontrarão ótimas dicas sobre a grafia e significado das palavras da Língua Portuguesa e algumas regrinhas de fácil memorização(@ portuguesdicasbrasil; @prof.marcellogiulian; @facilita.direito9; @senadofederal; @seliganodireito).
Espero estarmos juntos brevemente. Um grande abraço.
NARRAÇÃO: forma mais antiga de criação literária. A narrativa tradicional estrutura-se em quatro elementos:
AMBIENTE: espaço (lugar) e tempo - onde e quando se passa a história;
PERSONAGENS: pessoa, animal, objeto - com quem se passa o relato;
INTRIGA: enredo, trama dos acontecimentos que envolve personagens - o que aconteceu;
DESFECHO: o final da narrativa.
EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO:
Leia o texto abaixo e caracterize o ambiente, personagens, intriga e desfecho da narrativa.
"Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentouse na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque. Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca. Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado. A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado á parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las. Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delicias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade. Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão. A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto. Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos. Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
(Texto extraído do livro "Vinte Contos Menores", Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, pág. 20. Este texto faz parte dos 100 melhores contos brasileiros do século, seleção de Ítalo Moriconi para a Editora Objetiva).
EXERCÍCIOS DE PORTUGUÊS DA PROFESSORA LETÍCIA MENA:
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Isso é pra entregar na volta das aulas?
ResponderExcluirOi Luis! Não é obrigatória a entrega dessas atividades, mas são importantes para seguirmos aprendendo mesmo afastados. Quem puder responder faça isso e anote as dúvidas. Iremos retomar tudo quando voltarmos. Um abraço!!
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